Efeito Colateral
Com os pés no chão sei que pulo bem mais alto
Mas você a cada passo quase cai do seu salto
E nos 49 do segundo tempo
Tudo vira ao meu favor, mas não me surpreendo
Pois é como se eu soubesse quando começou
Que a sua marra é um veneno contra o próprio criador
Cor ou religião, eu te juro não importa qual a minha região
Cheguei pra dominar, e quando tudo acabar
Você verá que cada regra em sua cabeça é exceção
São 4 horas da manhã e o José já acordou
Mas nem sabe se vai caber mais um nesse metrô
Outros querem sofrer em vão, não sabem o que é a dor
Fazem o seu próprio caixão e espalham o terror
Vai cair no final aos pés de um ideal
Vai saber que é igual, que é tudo irreal
Dos filhos deste solo
Todos tem lugar igual
Não tem exceção no seu hino nacional
Você tem novos preconceitos, mas se lembre de um conceito
Atenção pros inocentes
Quanto roubam seus prefeitos?
O sentimento em você, efeito colateral
Competição de um mundo sujo, egoísta e marginal
As crianças sem escola, idosos pedindo esmola
E você tá preocupado em me colocar de fora
A prosperidade fica à sombra da maldade
Dei um tiro no meu pé quando te dei liberdade
Quem é você? De onde vem?
Quem é você?
Três palavras e um conselho: olhe seu espelho, seu instinto. Cresça. Não, não obedeça. Não desapareça. Dentro de você existem mil sinais de outros grupos, raças, outros animais. Superior a quê? Se mesmo em você não posso distinguir. E mesmo se pudesse quem vai me oprimir se meu orgulho cresce por tudo que fiz?
Generalização superficial, chamada "estereótipo"
Erro que faz parte da crença, não do conhecimento
Se baseia no irracional, escapando a qualquer questionamento
Fundamentado num raciocínio ou argumento
Mas o espelho cinzento torna os tolos iguais
Em meio ao desalento de cada louco a mais
Não ameniza a discórdia nem cura as feridas
Não cicatriza a paranoia, que nunca mais será contida
Pintando e concretizando o caos
Efecto Colateral
Con los pies en el suelo sé que salto mucho más alto
Pero tú, con cada paso, casi te caes de tus tacones
Y en el minuto 49 del segundo tiempo
Todo se vuelve a mi favor, pero no me sorprende
Porque es como si supiera desde el principio
Que tu actitud es un veneno contra el propio creador
Color o religión, te juro que no importa mi región
He venido a dominar, y cuando todo termine
Verás que cada regla en tu cabeza es una excepción
Son las 4 de la mañana y José ya se levantó
Pero ni siquiera sabe si cabrá uno más en ese metro
Otros quieren sufrir en vano, no saben lo que es el dolor
Construyen su propio ataúd y esparcen el terror
Caerás al final a los pies de un ideal
Sabrás que es igual, que todo es irreal
De los hijos de esta tierra
Todos tienen un lugar igual
No hay excepción en su himno nacional
Tienes nuevos prejuicios, pero recuerda un concepto
Atención a los inocentes
¿Cuánto roban tus alcaldes?
El sentimiento en ti, efecto colateral
Competencia de un mundo sucio, egoísta y marginal
Los niños sin escuela, ancianos pidiendo limosna
Y tú preocupado por excluirme
La prosperidad queda a la sombra de la maldad
Me disparé en el pie cuando te di libertad
¿Quién eres? ¿De dónde vienes?
¿Quién eres?
Tres palabras y un consejo: mira tu espejo, tu instinto. Crece. No, no obedezcas. No desaparezcas. Dentro de ti hay mil señales de otros grupos, razas, otros animales. ¿Superior a qué? Si ni siquiera puedo distinguir en ti. Y aunque pudiera, ¿quién me oprimirá si mi orgullo crece por todo lo que hice?
Generalización superficial, llamada 'estereotipo'
Error que forma parte de la creencia, no del conocimiento
Se basa en lo irracional, escapando a cualquier cuestionamiento
Fundamentado en un razonamiento o argumento
Pero el espejo gris hace iguales a los tontos
En medio del desaliento de cada loco más
No suaviza la discordia ni cura las heridas
No cicatriza la paranoia, que nunca más será contenida
Pintando y concretando el caos