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Una Carta y el Ausente

A Odisséia Das Torradeiras Voadoras

Uma Carta e o Ausente

Não vou sair daqui pra ver
Se o mundo já se foi

Então não vá dizer
Que eu que respondi por mim
Saí deixando-te pra trás

Um vizinho
Capaz de amparar
Os pingos de chuva
Que vem a calhar
Eu fui...

De mala nas costas, descalço eu fui (vou)
Deixando meu rastro perdido em você
A vagar...

A janela
Verde-musgo com traços azuis
Sempre aberta e voltada pro mar

Sua janela
Toda em branco sem traço algum
O ferrolho não pode enxergar

Una Carta y el Ausente

No me moveré de aquí para ver
Si el mundo ya se fue

Así que no vayas a decir
Que fui yo quien respondió por mí
Me fui dejándote atrás

Un vecino
Capaz de proteger
Las gotas de lluvia
Que vienen a tiempo
Yo me fui...

Con la maleta a cuestas, descalzo me fui (voy)
Dejando mi rastro perdido en ti
Vagando...

La ventana
Verde musgo con trazos azules
Siempre abierta y mirando hacia el mar

Tu ventana
Totalmente blanca sin ningún trazo
El cerrojo no puede ver

Escrita por: Laura Franco