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Banquete de los Héroes

A Simetria

Banquete Dos Heróis

Eu uso roupas de liberdade e você vai saber.
Esta não é uma guerra de cegos ou surdos como vê.
E como vê nem e guerra!
Eu sou o louco da sua corte de luxo!
Alguém me empurrou da ponte,
Mas sobrevivo a água podre do rio.

Vejo os meus heróis
Levando o sol, trincando o chão
Não são mitos, não são imortais,
Mas invisíveis em sua sina de sobreviver.

Nas ruas de lamentação
Não há nomes jamais

Dama, senhora da noite, e mãe do teu amanhecer
Dizes que sou teu filho
E posso andar como cada pobre deste chão
Mas vai por mim não ta fácil
Sangrar os sonhos no jornal da manha
E saber que cada instante
Pode ser pagina queimada no sol

Banquete de los Héroes

Visto ropas de libertad y lo sabrás.
Esto no es una guerra de ciegos o sordos como ves.
¡Y como ves, no es guerra!
¡Soy el loco de tu corte de lujo!
Alguien me empujó del puente,
Pero sobrevivo al agua podrida del río.

Veo a mis héroes
Llevando el sol, resquebrajando el suelo
No son mitos, no son inmortales,
Pero invisibles en su destino de sobrevivir.

En las calles de lamentación
Nunca hay nombres.

Dama, señora de la noche, y madre de tu amanecer
Dices que soy tu hijo
Y puedo andar como cada pobre de este suelo
Pero créeme, no es fácil
Sangrar los sueños en el periódico de la mañana
Y saber que cada instante
Puede ser una página quemada en el sol.

Escrita por: Fábio Fogo