Lembrança Que o Tempo Não Apaga
Por um capricho
Do cruel destino meu
Deixei um dia
Minha terra tão querida
Os lindos olhos
De alguém que não me esquece
Choraram tanto
Na minha despedida
Compreendi
Que aqui na cidade grande
Não viverei a vida
Que eu sempre quis
Desde o momento
Em que deixei minha cidade
Na realidade
Nunca pude ser feliz
Aqui não vejo o Sol
Nascendo atrás da serra
Aqui não vejo a Lua
Clareando a rua da minha terra
Tenho certeza
Que mamãe todos os dias
Vive rezando
Pra que eu torne voltar
Esta saudade
É o motivo do meu pranto
Castiga tanto
Minha vida sem cessar
Velhas lembranças
Que o tempo não apaga
Tantas lembranças
Que eu sempre guardarei
Enquanto estranhos
Buscam meu berço risonho
Só vejo em sonho
Tudo quanto lá deixei
Aqui não vejo o Sol
Nascendo atrás da serra
Aqui não vejo a Lua
Clareando a rua da minha terra
Recuerdo que el tiempo no borra
Por un capricho
Del cruel destino mío
Dejé un día
Mi tierra tan querida
Los lindos ojos
De alguien que no me olvida
Lloraron tanto
En mi despedida
Comprendí
Que aquí en la ciudad grande
No viviré la vida
Que siempre quise
Desde el momento
En que dejé mi ciudad
En realidad
Nunca pude ser feliz
Aquí no veo el Sol
Naciendo detrás de la sierra
Aquí no veo la Luna
Iluminando la calle de mi tierra
Tengo la certeza
Que mamá todos los días
Vive rezando
Para que yo regrese
Esta añoranza
Es el motivo de mi llanto
Castiga tanto
Mi vida sin cesar
Viejos recuerdos
Que el tiempo no borra
Tantos recuerdos
Que siempre guardaré
Mientras extraños
Buscan mi cuna risueña
Solo veo en sueños
Todo lo que allí dejé
Aquí no veo el Sol
Naciendo detrás de la sierra
Aquí no veo la Luna
Iluminando la calle de mi tierra
Escrita por: Jeca Mineiro / LUIZ DE CASTRO