Clã da Pá Virada
Eu fui criada na fronteira
Meu sangue é de arara
Pense numa disposição
Eu sou do clã da pá virada
Da pá virada
Eles matam, e desmatam e envenenam
E escravizam e explodem tudo
Eles mancham e desmancham
Envenenam e traficam
E roubam tudo
De farda ou a paisana
De terno ou de havaiana, eis o mal
Então eu canto, canto, canto
Mas não se engane
Em cada verso há um contra ataque
Então eu danço, danço, danço
Mas não se engane
Em cada passo há um contra ataque
E não tem nada nem ninguém
Que me faça esquecer de onde eu vim
E o que eu vim fazer
Clan de pala torneada
Me crié en la frontera
Mi sangre es guacamayo
Piense en una disposición
Soy del clan de la pala torneada
De la pala torneada
Matan, deforestan y envenenan
Y esclavizan y explotan todo
Manchan y desmantelan
Veneno y contrabando
Y robar todo
En uniforme o en ropa de paisano
En traje o hawaiano, aquí está el mal
Así que canto, canto, canto
Pero no te equivoques
En cada verso hay un contraataque
Así que bailo, bailo, bailo
Pero no te equivoques
En cada paso hay un contraataque
Y no hay nada y nadie
Hazme olvidar de dónde vine
Y lo que vine a hacer
Composição: Carlos Posada