Na Estação do Disco Voador
Sob os trilhos do metrô da linha 746
Na estação do disco voador
Onde meus olhos não podem enxergar
Com uma mochila nas costas lembranças trago comigo
Passei tanto tempo fora
Que eu nem sei quem eu sou
Guardei cada pedacinho de mim
Das lembranças do que sobrou
Em um violão corda de aço
E todos meus dedos cortados
Muitas mentiras pra contar
É assim que eu respiro
É assim que sai o ar comprimido de meus pulmões
É assim brother que eu exalo a fumaça do destino
É assim brother que eu sobrevivo
Mergulhando num mar de hipocrisia
Resistindo a contaminação
Olha e diga, hoje não!
Olha, aprecie o meu lamento
Sei que eu não estou sozinho
Neste momento
Aprecie, aprecie aprecie!
En la estación de platillos voladores
Bajo las vías del metro de la línea 746
En la temporada del platillo volador
Donde mis ojos no pueden ver
Con una mochila en la espalda traigo recuerdos conmigo
Pasé mucho tiempo lejos
Que ni siquiera sé quién soy
Salvé cada pedacito de mí
De recuerdos de lo que queda
En una guitarra de cuerda de acero
Y todos mis dedos cortados
Demasiadas mentiras para contar
Así es como respiro
Así es como sale aire comprimido de mis pulmones
Así es como hermano exudí el humo del destino
Así es como hermano sobrevivo
Buceo en un mar de hipocresía
Resistencia a la contaminación
Mira y di, hoy no!
Mira, disfruta de mi pesar
Sé que no estoy solo
En este momento
¡Disfruta, disfruta, disfruta!
Escrita por: Alipio Argeu