Como fosse um par,
Que nessa valsa triste,
Se desenvolvesse,
Ao som dos bandolins,
E como não e porque não dizer,
Que o mundo respirava mais,
Se ela apertava assim,
Seu cólo,
Como se não fosse um tempo,
Em que já fosse impróprio,
Se dançar assim,
Ela teimou e enfrentou o mundo,
Se rodopiando ao som dos bandolins.

Como fosse um par,
Seu corpo a valsa triste iluminava,
E a noite caminhava assim,
E como um par,
O vento e a madrugada,
Iluminavam,
A fada do meu botequim,
Valsando como valsa uma criança,
Que entra na roda,
A noite tá no fim,
Ela valsando,
Só, na madrugada,
Se julgando amada,
Ao som dos bandolins.

Composição: Oswaldo Montenegro