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No Quiero Nada

Alvaro Dutra

Não Quero Nada

Deixe eu esclarecer desde já
Passei do ponto que tinha conserto
Venho acumulando
Acertos e fracassos
Vitórias e dentes quebrados

Deixe eu esclarecer desde já
Já fiz de tudo pra abraçar o mundo
Hoje me questiono se fiz tudo errado
Ou meus braços são muito curtos

Sempre quis bem mais do que pude alcançar
Tropecei demais nos meus planos pra voar
Mas agora é minha de acordar

Não quero nada, nada não
Que não esteja em minhas mãos
Fazer acontecer

Deixe eu esclarecer desde já
Sei que parece desculpa de velho
Mas tá mais complicado
Pr’eu sair me jogando
Sabendo que tudo tem fundo

Me apoiei demais em quem vivia a tropeçar
Me tornei capaz de extinguir, exterminar
A paciência de quem tenta me aturar

E já não acredito
Em ler a bula com atenção
Oh não
Não há remédio pra essa condição
Oh não

Não quer nada, nada não
Que não esteja em minhas mãos
Fazer acontecer

No Quiero Nada

Deja que aclare desde ya
He pasado el punto de reparación
He estado acumulando
Éxitos y fracasos
Victorias y dientes rotos

Deja que aclare desde ya
He intentado abarcar el mundo
Hoy me pregunto si lo hice todo mal
O si mis brazos son muy cortos

Siempre quise mucho más de lo que pude lograr
Tropecé demasiado en mis planes para volar
Pero ahora es mi turno de despertar

No quiero nada, nada no
Que no esté en mis manos
Hacer que suceda

Deja que aclare desde ya
Sé que suena a excusa de viejo
Pero está más complicado
Para lanzarme
Sabiento que todo tiene un fondo

Me apoyé demasiado en quien tropezaba
Me volví capaz de extinguir, exterminar
La paciencia de quien intenta soportarme

Y ya no creo
En leer el prospecto con atención
Oh no
No hay remedio para esta condición
Oh no

No quiero nada, nada no
Que no esté en mis manos
Hacer que suceda

Escrita por: Álvaro Dutra