395px

No me recrimines

Ana Cristina (MPB)

Não Me Recrimina

Uma segunda com uma cara de domingo
E a sensação que eu não devia estar ali
Fiquei mais nua
Do que antes de eu me vestir, não
Não xinga, não xinga, não me recrimina
Só sou alguém que não dá trela a ninguém

As bocas me falavam muito bem
Más nos olhos e nos gestos, que contém
Uma pitada de veneno
E eu me sentia era julgada
Não, não, não, não, não xinga, não xinga, não me recrimina
Só sou alguém, que não liga pra língua de ninguém

Aqui no peito uma vontade de chorar
No fundo eles queriam só me condenar
Más eu venci
E agora querem me aplaudir
Não, não, não, não, não xinga, não xinga, não me recrimina
Olhe pro seu nariz e tente agora ser feliz

Toda cidade estava em festa a seu louvor
A procissão não terminava de rezar
Minha mãe santa, não esqueça de me ajudar

Não xinga, não xinga, não me recrimina
Só sou alguém que não dá trela a ninguém
Não, não, não, não xinga, não xinga, não me recrimina
Olhe pro seu nariz e tente agora ser feliz

No me recrimines

Una segunda con cara de domingo
Y la sensación de que no debería estar allí
Me sentí más desnuda
Que antes de vestirme, no
No insultes, no insultes, no me recrimines
Solo soy alguien que no le da importancia a nadie

Las bocas hablaban muy bien de mí
Pero en los ojos y gestos, que contienen
Una pizca de veneno
Y sentía que me estaban juzgando
No, no, no, no, no insultes, no insultes, no me recrimines
Solo soy alguien que no le importa la lengua de nadie

Aquí en el pecho una ganas de llorar
En el fondo solo querían condenarme
Pero vencí
Y ahora quieren aplaudirme
No, no, no, no, no insultes, no insultes, no me recrimines
Mira tu nariz y trata de ser feliz ahora

Toda la ciudad estaba de fiesta en tu honor
La procesión no terminaba de rezar
Mi madre santa, no te olvides de ayudarme

No insultes, no insultes, no me recrimines
Solo soy alguien que no le da importancia a nadie
No, no, no, no insultes, no insultes, no me recrimines
Mira tu nariz y trata de ser feliz ahora

Escrita por: