O Último Dos Carreiros (part. Daniel)
Com minha junta de bois
Eu pego o rumo da estrada
Reconheço que sou velho
Estou no fim da jornada
Soberbo vou resistindo
O transporte da pesada
Somente o implacável tempo
Vai forçar minha parada
Eee boi, eee boi
Meu avô era carreiro
O meu pai também já foi
A herança deles carrego
No velho carro de boi
Eu vou cumprir esta sina
De uma longa geração
Embora os tempos mudaram
Mas mantenho a tradição
Eee boi, eee boi
Meu carro já carcomido
Simboliza um passado
Os seus cocôes ragem triste
Protestam muito magoados
Do progresso que destrói
Nossa estrada carreteira
O asfalto vai apagando
Todo o encanto da poeira
Eee boi, eee boi
Enquanto existir estrada
Que o carro possa rodar
Sou o último dos carreiros
Bravo herói a candear
Quando eu for pra eternidade
Este carro vai parar
A profissão de carreiro
Não tenho pra quem deixar
Eee boi, eee boi
El Último de los Carreteros (parte con Daniel)
Con mi yunta de bueyes
Tomaré el rumbo del camino
Reconozco que soy viejo
Estoy al final del trayecto
Orgulloso sigo resistiendo
El transporte de lo pesado
Solo el implacable tiempo
Forzará mi parada
Eee buey, eee buey
Mi abuelo era carretero
Mi padre también lo fue
Su legado llevo conmigo
En el viejo carro de bueyes
Cumpliré esta sentencia
De una larga generación
Aunque los tiempos hayan cambiado
Sigo manteniendo la tradición
Eee buey, eee buey
Mi carro ya carcomido
Simboliza un pasado
Sus ruedas crujen tristes
Protestan muy dolidas
Por el progreso que destruye
Nuestro camino carretero
El asfalto va borrando
Todo el encanto del polvo
Eee buey, eee buey
Mientras haya camino
Por donde el carro pueda rodar
Soy el último de los carreteros
Valiente héroe en avanzar
Cuando parta a la eternidad
Este carro se detendrá
El oficio de carretero
No tengo a quién dejar
Eee buey, eee buey