Banalidade
Os dias correm sem sair do lugar
O quarto é mais um refúgio pra eu deixar,
A minha intenção de te amar.
Palavras caem dos cadernos de poesia
De novo soa o sino do paladar
E a saudade vem, quase sem avisar.
É um jeito tão banal, de te querer
É como acordar amanhã e ver que não tenho mais você.
E ao redor só vejo o vazio chegar
Deitar minhas costas e relaxar
Mas você não vem, você não vai chegar
Enquanto penso que o melhor analgésico
É disfarçar, brincar de amor e levar
Mas você não vem, você não vai chegar.
Banalidad
Los días pasan sin moverse del lugar
La habitación es otro refugio para dejar
Mi intención de amarte.
Palabras caen de los cuadernos de poesía
De nuevo suena la campana del paladar
Y la nostalgia llega, casi sin avisar.
Es tan común quererte
Es como despertar mañana y ver que ya no te tengo.
Y alrededor solo veo el vacío llegar
Recostar mi espalda y relajarme
Pero tú no vienes, tú no llegarás
Mientras pienso que el mejor analgésico
Es disimular, jugar a amar y llevar
Pero tú no vienes, tú no llegarás.