395px

Ponteio

Astrud Gilberto

Ponteio

Era um, era dois, era cem,
era o mundo chegando e ninguém,
que soubesse que sou violeiro,
Que me desse um amor ou dinheiro.
Era um, era dois, era cem,
vieram prá me perguntar:
Ô voce, de onde vai, de onde vem,
diga logo o que tem prá contar
Parado no meio do mundo,
senti chegar meu momento
Olhei pro mundo e nem via,
nem sombra, nem sol, nem vento

Quem me dera agora eu tivesse a viola prá cantar
Quem me dera agora eu tivesse a viola prá cantar
Quem me dera agora eu tivesse a viola prá cantar
Quem me dera agora eu tivesse a viola prá cantar

Quem me dera agora, eu tivesse a viola prá cantar
Quem me dera agora, eu tivesse a viola prá cantar
Quem me dera agora...

Ponteio

Era uno, era dos, era cien,
era el mundo llegando y nadie,
que supiera que soy guitarrista,
que me diera amor o dinero.
Era uno, era dos, era cien,
vienen a preguntarme:
Oye tú, ¿de dónde vienes, a dónde vas?,
dime pronto qué tienes que contar
Parado en medio del mundo,
sentí llegar mi momento
Miré al mundo y no veía,
ni sombra, ni sol, ni viento

Ojalá ahora tuviera la guitarra para cantar
Ojalá ahora tuviera la guitarra para cantar
Ojalá ahora tuviera la guitarra para cantar
Ojalá ahora tuviera la guitarra para cantar

Ojalá ahora, tuviera la guitarra para cantar
Ojalá ahora, tuviera la guitarra para cantar
Ojalá ahora...

Escrita por: Têtes Raides / Jose Carlos Capinam