Febre
Se de repente o mar encontra o horizonte
E ao cair da ponte você aprendesse a voar
Sem mais ou menos, bhaskara ou primeiro grau
Quarenta graus de febre você já começa a delirar
Seria não loucura minha não te amar mas o tempo anda difícil
E rimar é tão melhor
Não faça essa cara de coitada está comendo meus docinhos
Podia estar pior
Porque com quarenta graus você delira e soa
Com quarenta e cinto, não sei o que fazer mas se você morrer eu morro
Mas se você morrer eu morro
Amanhece mais um dia e está tudo normal
A febre abaixou, não são mais quarenta graus
Você, nem viu, que eu estava aqui se levantou, me ignorou, saiu sem se despedir
Então vai, vai.. Não me procure mais vai vai
Não volte atrás, se a febre aumentar eu até posso te curar
Porque com quarenta graus você delira e soa
Com quarenta e cinto, não sei o que fazer mas se você morrer eu morro
Mas se você morrer eu morro
Fiebre
Si de repente el mar se encuentra con el horizonte
Y cuando te caes del puente aprendiste a volar
Sin más o menos, bhaskara o primer grado
Cuarenta grados de fiebre que ya comienza a delirio
No sería una locura no quererte, pero el tiempo es difícil
Y rimar es mucho mejor
No hagas esa pobre cara que te estás comiendo mis dulces
Podría ser peor
Porque a 40 grados te deliras y suenas
Con un cinturón de cuarenta, no sé qué hacer pero si mueres, yo moriré
Pero si mueres yo muero
Amanece otro día y todo es normal
La fiebre ha bajado, ya no está a 40 grados
Ni siquiera viste que yo estaba aquí de pie, me ignoró, se fue sin decir adiós
Así que vete, vete. No me busques más, ¿verdad?
No regreses. Si la fiebre aumenta, puedo curarte
Porque a 40 grados te deliras y suenas
Con un cinturón de cuarenta, no sé qué hacer pero si mueres, yo moriré
Pero si mueres yo muero
Escrita por: Ricardo Farias