395px

Devaneo

Banex

Devaneio

Vozes na cabeça
Vozes na mente

Prometo não jurar nunca mais
No meu caminho hoje planto amor e paz
Eu juro, nunca mais desisto, nunca mais eu minto
Se entrar na minha frente eu juro que não atiro

Devaneio, por que veio?
Polvora, incendeio
Eu fico alheio, fogo no peito
Nunca mais me firo, eu me aceito

Carrego demonios no porta-malas
Abrigo amor dentro do meu peito
Tomo cuidado com minha fala
E mesmo assim, falo com defeito

Nunca duvidei do sobrenatural e a gente tá sempre exposto
Nem tudo que faco eu gosto, conheco o gosto do fundo do poco
Pessoas que amei já nem lembro mais do rosto (nem lembro) e o preco
Pessoas que odeio eu não esqueco, não esqueco

E que certo pelo certo e só Jesus
O mau aqui a gente corta na raiz
Cada mano carrega a própria cruz
Sangue na mão por tudo que eu fiz

Eu fico alheio no meio da multidao
Fogo no meu dedo e gelo no coração
Pra inverter a mente faco uma oração
Só que ninguém tira meu irmão desse caixao, não

Devaneio, por que veio?
Polvora, incendeio
Eu fico alheio, fogo no peito
Nunca mais me firo, eu me aceito

Devaneo

Voces en la cabeza
Voces en la mente

Prometo no jurar nunca más
En mi camino hoy siembro amor y paz
Lo juro, nunca más me rindo, nunca más miento
Si te interpones en mi camino, juro que no disparo

Devaneo, ¿por qué viniste?
Pólvora, incendio
Me quedo ajeno, fuego en el pecho
Nunca más me lastimo, me acepto

Cargo demonios en el maletero
Alojo amor dentro de mi pecho
Cuido mis palabras
Y aún así, hablo con defecto

Nunca dudé de lo sobrenatural y siempre estamos expuestos
No todo lo que hago me gusta, conozco el sabor del fondo del pozo
Personas que amé ya ni recuerdo sus rostros (ni recuerdo) y el precio
Personas que odio no olvido, no olvido

Y que ojo por ojo y solo Jesús
El mal aquí lo cortamos de raíz
Cada hermano carga su propia cruz
Sangre en las manos por todo lo que hice

Me quedo ajeno en medio de la multitud
Fuego en mi dedo y hielo en el corazón
Para cambiar mi mente, rezo una oración
Pero nadie saca a mi hermano de ese ataúd, no

Devaneo, ¿por qué viniste?
Pólvora, incendio
Me quedo ajeno, fuego en el pecho
Nunca más me lastimo, me acepto

Escrita por: Albano Augusto Soriano Corrêa