Não Digam Ao Fado
Não digam ao fado
Com ar de disfarce
Que é baixo que é reles, que não tem valia
Que aprenda ciências
Que vá doutorar-se
Que seja poeta, mas de outra poesia
Não digam ao fado
Que não se entristeça
E apenas se alegre
Nas provas de vinho
Que por maus ciúmes
Não perca a cabeça
E não ande às cegas
Por tão maus caminhos
O fado fadista
Tem de tudo um pouco
Tem tanto de artista
Como tem de louco
Veste-se de novo
Á maneira antiga
É filho do povo e o resto
É cantiga
No le digas a Fado
no le digas fado
Con aire de disfraz
Que es bajo, que es bajo, que no tiene valor
para aprender ciencia
quien se va a doctorar
Que sea poeta, pero de otra poesía
no le digas fado
no estés triste
y simplemente regocijarse
en cata de vinos
que por malos celos
no pierdas la cabeza
y no te quedes ciego
Por tan malas maneras
fado fado
hay un poco de todo
hay tanto artista
como es una locura
vestirse de nuevo
la vieja manera
Es el hijo del pueblo y del resto
Es una canción
Escrita por: Frederico de Brito