Seres humanos se devoram
Se torna impiedosos animais
Se esquecem que a raiz da vida é o melhor prazer
Se drogam por um desejo de encontrar a paz

Ou-u ô, au

Seres humanos se amontoam
Se amaldiçoam por um pedaço de chão
E correm e mentem
Entram em paranoia universal
E choram xingam
O vento a chuva e o sol
O sol, o sol

Ê, ê, ê

Seres humanos se perdem
A procura de recorte de jornais
Jornais
Relatando o preço desacatando o verso
Afanando o lucro dos restos mortais
Das mães, dos velhos, dos negros escravos ancestrais

U-ô, u-ô

Composição: