Vivendo no mundo sem olhar pra trás
Seguir em frente é o que resta
Deixei pra trás meu antigo eu
Junto às lembranças que se esqueceu
Em busca sempre de uma vida afora viver
O meu tempo está no fim
Sem motivos pra ficar
O que resta para mim
É deixar como está
Corro contra a luz
Para meu caminho trilhar
Coração selvagem não há rédeas que possam me segurar
Partindo sempre acenando com um sorriso
Meu vislumbre do último entardecer
Pra guardar na memória sem jamais esquecer
Fecho a janela do meu quarto, segurando minha mala
Abaixo o retrato e parto
Sem ter o que me prenda, seguirei por essa jornada
Estrada afora é minha morada
Liberdade é estar indo de cidade em cidade