No oco do barro
Em mãos de ofício
Da prece violeira
À beira do precipício
A moda caipira que inspira outrora
O luar do sertão ao redor da fogueira
No val do tempo, pela ciranda catira
Que tece a toada as margens da cantiga
Encandeia o dia no beirão da roda
Talhando a estrela guia em seresta de moda
No ventre da lida, véu de redemoinho
Quem enreda o cio do vento em desalinho
Gorjeia o cantador, sina estradeira
Viola em flor, flor de ribeira
Ê, cada estrela é uma aldeia de Minas
Ê, estrada afora, rio acima
Ê, em cortejo de constelação
Ê, em noite de São João
Ê, cada estrela é uma aldeia de Minas
Ê, estrada afora, rio acima
Ê, em cortejo de constelação
Ê, em noite de São João
No ventre da lida, véu de redemoinho
Quem enreda o cio do vento em desalinho
Gorjeia o cantador, sina estradeira
Viola em flor, flor de ribeira
Ê, cada estrela é uma aldeia de Minas
Ê, estrada afora, rio acima
Ê, em cortejo de constelação
Ê, em noite de São João
Ê, cada estrela é uma aldeia de Minas
Ê, estrada afora, rio acima
Ê, em cortejo de constelação
Ê, em noite de São João