O coração à deriva
Na embarcação de papel
E o sangue escala a artéria
Praticando rapel

Quando há razão afogada
Em sentimentos banais...
Sem leme a mente navega
Na tempestade voraz

E o navegante perdido
Procura a luz do farol
No mar de sonhos contidos
O peixe morde o anzol

E o artifício da vida
Se esconde na amplidão...
Se parecer impossível.
Procure! Há solução
De um sofrimento terrível
Se tira sempre a lição
E a aflição se vai (Se esvai)

Se navegar é preciso
Eu sigo a luz do farol
Farol de Alexandria
Brilhando no arrebol

Composição: Bruno Farias, Dedé Valença