Sombria noite
Profana escuridão
Num total eclipse, de obscura sedução
Oh lua de prata! Senhora das noites
Reflete em lágrimas a passiva solidão...

Soturno é o silêncio
De quem há tempos se calou
Sufocando, na garganta, o grito de ódio...

Sombria noite
Profana escuridão
No eclipse das almas, é refém o cosmos
Oh lua que chora, pelo seu destino
E aprisiona em lágrimas sua brutal apropriação

O brilho do dia me deprime intensamente
Só as sombras, as trevas da noite e a escuridão me confortam

Composição: Brutal Morticínio