Cheap Jet Blues
Meu cadeado é um nó
Minha mala é um saco.
Eu nunca fui príncipe,
Mas hoje eu sou um sapo.
Eu cansei de ser
Carta de baralho
Escondida na manga
Do seu velho agasalho
Ou seja, cerveja
Ou talvez nem seja
Que desce redondo
Em baixo da mesa!
Pelos cantos do Bar
Baratas a jato
Que comem os restos
Que fica nos pratos
Não agüento mais
Tal de Elba Ramalho,
Porque ela é feia
Feia pra caralho!
Blues de Avión Barato
Mi candado es un nudo
Mi maleta es un fastidio.
Nunca fui príncipe,
Pero hoy soy una rana.
Estoy harto de ser
Una carta de la baraja
Escondida en la manga
De tu viejo abrigo.
O sea, cerveza
O quizás ni siquiera
Que baja redonda
Debajo de la mesa.
En las esquinas del bar
Cucarachas a chorro
Que se comen los restos
Que quedan en los platos.
Ya no aguanto más
A esa Elba Ramalho,
Porque es fea
¡Fea para carajo!
Escrita por: Ezequiel Bitencourt / Max Bitencourt / Tito Alves / William Alves