Por Morrer Uma Andorinha
Se deixaste de ser minha
Não deixei de ser quem era
Por morrer uma andorinha
Não acaba a primavera
Como vês não estou mudado
E nem sequer descontente
Conservo o mesmo presente
E guardo o mesmo passado
Eu já estava habituado
A que não fosses sincera
Por isso eu não fico à espera
De uma ilusão que eu não tinha
Se deixaste de ser minha
Não deixei de ser quem era
Se deixaste de ser minha
Não deixei de ser quem era
Vivo a vida como dantes
Não tenho menos nem mais
E os dias passam iguais
Aos dias que vão distantes
Horas, minutos, instantes
Seguem a ordem austera
Ninguém se agarra à quimera
Do que o destino encaminha
Pois por morrer uma andorinha
Não acaba a primavera
Morir una golondrina
Si dejaras de ser mia
No dejé de ser quien era
Porque una golondrina muere
La primavera no ha terminado
Como ves no he cambiado
Y ni siquiera disgustado
Me quedo con el mismo regalo
Y guardo el mismo pasado
Estaba acostumbrado a ello
A menos que fueras sincero
Así que no espero
De una ilusion que no tenia
Si dejaras de ser mia
No dejé de ser quien era
Si dejaras de ser mia
No dejé de ser quien era
Vivo la vida como antes
No tengo ni menos ni más
Y los dias pasan igual
A los dias que van lejos
Horas, minutos, instantes
Siguen el orden austero
Nadie se aferra a la quimera
Lo que remite el destino
Porque una golondrina muere
La primavera no ha terminado
Escrita por: Judite Leal / Francisco Viana / Américo Tavares dos Santos / Frederico de Brito