395px

La Diosa de mi Calle

Carlos José

A Deusa da Minha Rua

A deusa da minha rua / Tem os olhos onde a lua
Costuma se embriagar / Nos seus olhos eu suponho
Que o sol, num dourado sonho / Vai claridade buscar

Minha rua é sem graça / Mas quando por ela passa
Seu vulto que me seduz / A ruazinha modesta
É uma paisagem de festa / É uma cascata de luz


Na rua uma poça d?água / Espelho da minha mágoa
Transporta o céu / Para o chão
Tal qual o chão de minha vida
Minh?alma comovida / O meu pobre coração

Infeliz da minha mágoa / Meus olhos
São poças d?água / Sonhando com seu olhar
Ela é tão rica e eu tão pobre/ Eu sou plebeu
E ela é nobre / Não vale a pena sonhar . . . .

La Diosa de mi Calle

La diosa de mi calle
Tiene los ojos donde la luna
Suele embriagarse
En sus ojos supongo
Que el sol, en un sueño dorado
Va a buscar claridad

Mi calle es sin gracia
Pero cuando por ella pasa
Su figura que me seduce
La modesta callejuela
Es un paisaje de fiesta
Es una cascada de luz

En la calle un charco de agua
Espejo de mi dolor
Lleva el cielo
Al suelo
Como el suelo de mi vida
Mi alma conmovida
Mi pobre corazón

Infeliz de mi dolor
Mis ojos
Son charcos de agua
Soñando con su mirada
Ella es tan rica y yo tan pobre
Soy plebeyo
Y ella es noble
No vale la pena soñar...

Escrita por: Newton Teixeira / Jorge Faraj