Ponto Final
Que negra teia d’enganos
Essa mulher me tecia
E foram uns poucos de anos
D’enganos e desenganos
Vividos dia após dia
Onde o seu vulto passava
Secavam as coisas puras
Nem uma folha ficava
Nem rasto de rosa brava
Por cima das sepulturas
Mas esse inferno acabou
E ressurge a primavera
Agora tudo mudou
Eu sou de novo quem sou
Ela é na mesma quem era
Punto final
¡Qué red negra de engaño!
Esta mujer solía tejerme
Y han pasado unos años
Engaño y desencanto
Vivía día tras día
Donde pasó su figura
Secaron las cosas puras
No queda una hoja
No hay rastro de rosa silvestre
Sobre las tumbas
Pero este infierno se acabó
Y resurge la primavera
Ahora todo ha cambiado
Soy otra vez quien soy
Ella es la misma que era
Escrita por: David Mourão Ferreira