395px

Labirintitis

Carol Mainá

Labirintite

Sai azul
Voltei vermelha
Toda coradinha de ti
Tu me encarou
A festa inteira
Fez desengonçar meu sentir

Me aconchegou num ninho incerto
Meu peito esperto fez questão de se esconder
Até pensei em voar pra perto
Mas o esforço não valia por você

E no balançar dessa dança
Eu te senti criança
Que não quer crescer
Atacou minha labirintite
Eu tentar acompanhar você

Paraparapapara
Pode parar

Porque eu já fiquei tonta a ponto de enjoar

Sai azul
Voltei vermelha
Toda coradinha de mim
Tu me enrolou
Quase que inteira
Me senti bem melhor sem ti

Me aconcheguei num ninho certo
Meu peito esperto fez questão de me querer
Até pensei em voar pra perto
Mas o esforço não valia por você

E no balançar dessa dança
Eu te senti criança
Que não quer crescer
Atacou minha labirintite
Eu tentar acompanhar você

Paraparapapara
Pode parar

Porque eu já fiquei tonta a ponto de enjoar

Labirintitis

Salí azul
Regresé roja
Toda sonrojada por ti
Me miraste
Toda la fiesta
Hizo que mi sentir se descontrolara

Me acurruqué en un nido incierto
Mi pecho astuto se escondió bien
Hasta pensé en volar cerca
Pero el esfuerzo no valía por ti

Y en el vaivén de esta danza
Te sentí como un niño
Que no quiere crecer
Atacaste mi laberintitis
Intentando seguirte a ti

Paraparapapara
Puedes parar

Porque ya me sentí mareada hasta vomitar

Salí azul
Regresé roja
Toda sonrojada por mí
Me enredaste
Casi por completo
Me sentí mucho mejor sin ti

Me acurruqué en un nido seguro
Mi pecho astuto se empeñó en quererme
Hasta pensé en volar cerca
Pero el esfuerzo no valía por ti

Y en el vaivén de esta danza
Te sentí como un niño
Que no quiere crecer
Atacaste mi laberintitis
Intentando seguirte a ti

Paraparapapara
Puedes parar

Porque ya me sentí mareada hasta vomitar

Escrita por: Carol Mainá / Luana Santoro