Fiel Madeiro da Santa Cruz
Ó árvore sem rival
Que selva outro lenho produz
Que traga em si fruto igual
Quão doce peso conduz
Ó lenho celestial
Fiel Madeiro da Santa Cruz
Ó árvore sem rival

Cantem meus lábios a luta
Que sobre a cruz se travou
Cantem o nobre triunfo
Que no madeiro alcançou
O redentor do universo
Quando por nós se imolou

Fiel Madeiro da Santa Cruz
Ó árvore sem rival
Que selva outro lenho produz
Que traga em si fruto igual
Quão doce peso conduz
Ó lenho celestial
Fiel Madeiro da Santa Cruz
Ó árvore sem rival

O criador teve pena
Do primitivo casal
Que foi ferido de morte
Comendo o fruto fatal
E marcou logo outra árvore
Para curar-nos do mal

Fiel Madeiro da Santa Cruz
Ó árvore sem rival
Que selva outro lenho produz
Que traga em si fruto igual
Quão doce peso conduz
Ó lenho celestial
Fiel Madeiro da Santa Cruz
Ó árvore sem rival

Tal ordem foi exigida
Na obra da salvação
Cai o inimigo no laço
De sua própria invenção
Do próprio lenho da morte
Deus fez nascer redenção

Fiel Madeiro da Santa Cruz
Ó árvore sem rival
Que selva outro lenho produz
Que traga em si fruto igual
Quão doce peso conduz
Ó lenho celestial
Fiel Madeiro da Santa Cruz
Ó árvore sem rival

Na plenitude dos tempos
A hora santa chegou
E pelo Pai enviado
Nasceu do mundo o autor
E duma virgem no seio
A nossa carne tomou

Fiel Madeiro da Santa Cruz
Ó árvore sem rival
Que selva outro lenho produz
Que traga em si fruto igual
Quão doce peso conduz
Ó lenho celestial
Fiel Madeiro da Santa Cruz
Ó árvore sem rival

Seis lustros tendo passado
Cumpriu a sua missão
Só para ela nascido
Livre se entrega à paixão
Na cruz se eleva o Cordeiro
Como perfeita oblação

Fiel Madeiro da Santa Cruz
Ó árvore sem rival
Que selva outro lenho produz
Que traga em si fruto igual
Quão doce peso conduz
Ó lenho celestial
Fiel Madeiro da Santa Cruz
Ó árvore sem rival

Composição: José Acácio Santana