395px

Día de Visita (part. Daniel)

Cezar e Paulinho

Dia de Visita (part. Daniel)

Minha vida nesta cela
É olhar pela janela, e esperar
No domingo lá vem ela
Caminhando sempre bela, me consolar

Traz notícias da cidade
Onde explica essa verdade, eu lhe perdi
Foi um crime sem motivo
Dois ou três aperitivos, eu tô aqui

Aqueles olhos verdes
Me trouxeram pra cá
Mas alguma esperança
Vai me libertar

Tinha tudo que sonhava
A morena se guardava, só para mim
Tinha belos companheiros
Com defeitos pra terceiros, mas não pra mim

Todo sábado, cerveja
Peixe frito na bandeja, e aipim
Depois banho e barba feita
A gravata a mãe ajeita, e ela enfim

Aqueles olhos verdes
Me trouxeram pra cá
Mas alguma esperança
Vai me libertar

Na carteira de um qualquer
Eu vi a foto da mulher, minha paixão
Tinha data bem recente
Falava de um beijo ardente, perdi a razão

De repente uma cegueira
Com o ódio na peixeira, eu ataquei
Ninguém mais me segurava
O ciúme comandava, e eu matei

Aqueles olhos verdes
Me trouxeram pra cá
Mas alguma esperança
Vai me libertar

De repente escuto um grito
Meu amor de olhar aflito, na multidão
Foi caindo de joelhos
Me gritou de olhos vermelhos: É meu irmão

Minha vida nesta cela
É olhar pela janela, e esperar
A visita da esperança
Que nasceu numa criança, me perdoar

Aqueles olhos verdes
Me trouxeram pra cá
Mas aquela criança
Vai me libertar

Aqueles olhos verdes
Me trouxeram pra cá
Mas aquela criança
Vai me libertar

Aqueles olhos verdes
Me trouxeram pra cá
Mas aquela criança
Vai me libertar

Día de Visita (part. Daniel)

Mi vida en esta celda
Es mirar por la ventana y esperar
El domingo allí viene ella
Caminando siempre hermosa, consolándome

Trae noticias de la ciudad
Donde explica esa verdad, te perdí
Fue un crimen sin motivo
Dos o tres aperitivos, aquí estoy

Esos ojos verdes
Me trajeron aquí
Pero alguna esperanza
Me va a liberar

Tenía todo lo que soñaba
La morena se guardaba, solo para mí
Tenía bellos compañeros
Con defectos para otros, pero no para mí

Cada sábado, cerveza
Pescado frito en la bandeja, yuca
Luego baño y barba hecha
La corbata la madre arregla, y finalmente

Esos ojos verdes
Me trajeron aquí
Pero alguna esperanza
Me va a liberar

En la billetera de cualquier persona
Vi la foto de la mujer, mi pasión
Tenía una fecha muy reciente
Hablaba de un beso ardiente, perdí la razón

De repente una ceguera
Con el odio en el cuchillo, atacaba
Nadie me detenía
Los celos mandaban, y maté

Esos ojos verdes
Me trajeron aquí
Pero alguna esperanza
Me va a liberar

De repente escucho un grito
Mi amor con la mirada afligida, en la multitud
Cayó de rodillas
Me gritó con los ojos rojos: ¡Es mi hermano!

Mi vida en esta celda
Es mirar por la ventana y esperar
La visita de la esperanza
Que nació en un niño, perdonarme

Esos ojos verdes
Me trajeron aquí
Pero ese niño
Me va a liberar

Esos ojos verdes
Me trajeron aquí
Pero ese niño
Me va a liberar

Esos ojos verdes
Me trajeron aquí
Pero ese niño
Me va a liberar

Escrita por: Moacyr Franco