Quarto vizinho
Já é fim de noite dormir não consigo
Irei reclamar ao porteiro do hotel
Não mais alugar este quarto vizinho
A quem pretender falsa lua de mel
Porque neste quarto está quem eu amo
Nos braços de outro morrendo de amor
O meu coração não é feito de pedra
Para suportar tantas horas de dor
Vai noite de angustia
Levando essa mágoa sem fim
Não há coração que aguente
Uma noite sofrendo assim
Embora sabendo não ser mais o dono
Dos beijos ardentes que já foram meus
A tal coincidência me traz amargura
Porque para mim este amor não morreu
Ouvindo ao lado, rangindo a cama
Parece que sinto seu corpo em meus braços
Um louco ciúme invade minh'alma
Nessa longa noite amarga que passo
Vai noite de angustia
Levando essa mágoa sem fim
Não há coração que aguente
Uma noite sofrendo assim
Cuarto vecino
Ya es fin de noche, no puedo dormir
Voy a quejarme con el conserje del hotel
No volveré a alquilar este cuarto vecino
A quien pretenda una falsa luna de miel
Porque en este cuarto está a quien amo
En brazos de otro, muriendo de amor
Mi corazón no está hecho de piedra
Para soportar tantas horas de dolor
Va, noche de angustia
Llevando esta pena sin fin
No hay corazón que aguante
Una noche sufriendo así
Aunque sé que ya no soy el dueño
De los besos ardientes que ya fueron míos
Esa coincidencia me trae amargura
Porque para mí este amor no ha muerto
Escuchando al lado, chirriando la cama
Parece que siento su cuerpo en mis brazos
Un loco celos invade mi alma
En esta larga noche amarga que paso
Va, noche de angustia
Llevando esta pena sin fin
No hay corazón que aguante
Una noche sufriendo así
Escrita por: Peao Carreiro / Praense