À minha menina, minha dádiva
Oh, meu campo de paz
Há tempos não te vejo
E pode ser que nunca mais
À noite, sorrias, no meu sonho
Entre-lágrimas
O meu sonho, teu sorriso
Pode ser que nunca mais
Trincheiras, soldados, amigos mortos
Quantos não verei jamais?
Trincheiras, soldados
Pode ser que nunca mais
Onde estão as coisas de amar
Meu violão, a tua voz, o luar
Teu sorriso, o brilho no olhar
O beijo ardente, o susurrar?
Pode ser que será... Ser que será
Armas, irmãos, corpos sem almas
Pobre animais!
Armas, irmãos
Pode ser que nunca mais
Oh! Minha pequena
É o clarim! Pode ser que jamais
Adeus, menina
Pode ser que nunca mais