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El Tiempo No Se Detiene (part. Tico Santa Cruz)

Claudia Leitte

O Tempo Não Para (part. Tico Santa Cruz)

Disparo contra o Sol
Sou forte, sou por acaso
Minha metralhadora cheia de mágoas
Eu sou um cara

Cansado de correr na direção contrária
Sem pódio de chegada
Ou beijo de namorada
Eu sou mais um cara

Mas se você achar que eu tô derrotado
Saiba que ainda estão rolando os dados
Porque o tempo
O tempo não para

Dias sim, dias não
Eu vou sobrevivendo sem um arranhão
Da caridade
De quem me detesta

A tua piscina tá cheia de ratos
Tuas ideias não correspondem aos fatos
O tempo não para

Eu vejo o futuro repetir o passado
Eu vejo um museu de grandes novidades
O tempo não para
Não para, não, não para

Eu não tenho data pra comemorar
Às vezes, os meus dias são de par em par
Procurando agulha
Num palheiro

Nas noites de frio é melhor nem nascer
Nas de calor, se escolhe matar ou morrer
E assim nos tornamos
Brasileiros

Te chamam de ladrão
De bicha, maconheiro
Transformam o país inteiro num puteiro
Pois assim se ganha mais dinheiro

A tua piscina tá cheia de ratos
Tuas ideias não correspondem aos fatos
O tempo não para

Eu vejo o futuro repetir o passado
Eu vejo um museu de grandes novidades
O tempo não para
Não para, não, não para

Dias sim, dias não
Eu vou sobrevivendo sem um arranhão
Da caridade
De quem me detesta

A tua piscina tá cheia de ratos
Tuas ideias não correspondem aos fatos
O tempo não para

Eu vejo o futuro repetir o passado
Eu vejo um museu de grandes novidades
O tempo não para
Não para, não, não para

El Tiempo No Se Detiene (part. Tico Santa Cruz)

Disparando al sol
Soy fuerte, soy por casualidad
Mi ametralladora llena de penas
soy un chico

Cansado de correr en la dirección opuesta
Sin podio final
O un beso de una novia
soy más un chico

Pero si crees que estoy derrotado
Sepa que los dados siguen rodando
porque el tiempo
El tiempo no para

Día por medio
Sobreviviré sin un rasguño
De la caridad
De los que me odian

Tu piscina está llena de ratas
Tus ideas no coinciden con los hechos
El tiempo no para

Veo el futuro repitiendo el pasado
Veo un museo de grandes novedades
El tiempo no para
No pares, no, no pares

no tengo una fecha para celebrar
A veces mis días son dos a la vez
buscando aguja
en un pajar

En las noches frías es mejor no nacer
En tiempos de calor, eliges matar o que te maten
Y así nos convertimos
brasileños

Te llaman ladrón
Queer, fumeta
Convierten al país entero en un prostíbulo
Así ganas más dinero

Tu piscina está llena de ratas
Tus ideas no coinciden con los hechos
El tiempo no para

Veo el futuro repitiendo el pasado
Veo un museo de grandes novedades
El tiempo no para
No pares, no, no pares

Día por medio
Sobreviviré sin un rasguño
De la caridad
De los que me odian

Tu piscina está llena de ratas
Tus ideas no coinciden con los hechos
El tiempo no para

Veo el futuro repitiendo el pasado
Veo un museo de grandes novedades
El tiempo no para
No pares, no, no pares

Escrita por: Cazuza