/C0de/
Você tem mantido os olhos abertos pro que está por vir?
Uma nova forma irreal de te consumir
Sendo agora governado por um cérebro de aço
Me parece que nem tudo se tornou tão fácil
Se um dia essa inteligência for maior que o eu
Com certeza o seu destino não será mais seu
Se o futuro se disfarça, você não terá mais pra onde correr
Na sua mente ele dispara, um alvo fácil pra se corromper
Um sistema imitação da vida, escasso de saída
Cê até tenta rebobinar a fita, se livrar desse seu parasita
Voltar atrás, mas do jeito que tá, em poucos segundos perdeu seu lugar
Corpos sem alma moldam o que há numa rede neural incapaz de pensar
Se um dia sua consciência te mostrar o que perdeu
O reflexo dessa ganância agora é todo seu
Se o futuro se disfarça, você não terá mais pra onde correr
Na sua mente ele dispara, um alvo fácil pra se corromper
Você já não sabe mais o que é real ou não
Vivemos presos em uma grande ilusão
O falso ser no poder vê você como um novo inimigo
Se fazer criador nos levou direto pra esse grande abismo
Na memória há lembranças de um mundo tão orgânico
Sinto o ar pesado e em minha volta é tudo tão mecânico
Pela janela do meu quarto eu vejo a cidade se decompor
Muros e paredes refletem o que a vida se tornou
Será que podemos recomeçar?
/C0de/
¿Has mantenido los ojos abiertos a lo que está por venir?
Una nueva forma irreal de consumirte
Siendo ahora gobernado por un cerebro de acero
Me parece que no todo se volvió tan fácil
Si algún día esta inteligencia supera al yo
Con certeza tu destino ya no será tuyo
Si el futuro se disfraza, no tendrás más a dónde correr
En tu mente él dispara, un blanco fácil para corromperse
Un sistema imitación de la vida, escaso de salida
Incluso intentas rebobinar la cinta, librarte de ese parásito
Regresar atrás, pero así como está, en pocos segundos perdiste tu lugar
Cuerpos sin alma moldean lo que hay en una red neural incapaz de pensar
Si algún día tu conciencia te muestra lo que perdiste
El reflejo de esa avaricia ahora es todo tuyo
Si el futuro se disfraza, no tendrás más a dónde correr
En tu mente él dispara, un blanco fácil para corromperse
Ya no sabes más qué es real o no
Vivimos atrapados en una gran ilusión
El falso ser en el poder te ve como un nuevo enemigo
Hacernos creadores nos llevó directo a este gran abismo
En la memoria hay recuerdos de un mundo tan orgánico
Siento el aire pesado y a mi alrededor es todo tan mecánico
Por la ventana de mi cuarto veo la ciudad descomponerse
Muros y paredes reflejan lo que la vida se ha vuelto
¿Podremos comenzar de nuevo?
Escrita por: Douglas de Medeiros / Renê Ramos de Figueiredo / Heron Luiz Martins