Tentei viver uma vida simples que não fosse alem do normal
Mesmo assim entrei num faz de conta, jogo de perguntas sem solução
Onde você fazia as regras e comandava meu coração
Enfim esse jogo acabou e novamente você venceu pra minha decepção
Fui vitima de suas brincadeiras e não consegui sair delas
Pra quem achava que eu estava derrotado se enganou pois não sou fraco assim
Hoje tento alcançar o inalcançável vou alem do horizonte
Não tenho porque parar aqui, não respiro o mesmo ar que você

Sei que caindo eu me fortaleço, então
Essa é minha dádiva, mas também é minha maldição

A sua voz em meu ouvido ecoa como pedido de perdão
Suas palavras já não tem sentido e teus atos te incriminam
Um crime inigualável sem fiança e sem perdão
O seu problema é consciente ou é apenas a curtição
Apenas gostaria de saber por que é mais forte quem mente
E a capacidade que ela tem de destruir as pessoas em vão
Pra mim bastaria que minha vida fosse televisão
Onde o mocinho prevalece no fim vencendo o vilão
Mas não estou dentro de uma caixinha de imagem colorida
Por isso tento botar um rumo nessa droga da minha vida

Composição: Vitor Bottura