Com Dinheiro Ou Sem Dinheiro, Eu Brinco
Eu sou Mangueira, meu senhor
Não me leve a mal
Pecado é não brincar o carnaval
Chegou a hora de mudar
Erguer a bandeira do samba
Vem a luz à consciência
Que ilumina a resistência dessa gente bamba
Pergunte aos seus ancestrais
Dos antigos carnavais, nossa raça costumeira
Outrora marginalizado, já usei cetim barato
Pra desfilar na Mangueira
A minha escola de vida é um botequim
Com garfo e prato eu faço meu tamborim
Firmo na palma da mão, cantando laiálaiá
Sou mestre-sala na arte de improvisar
Ôôô, somos a voz do povo
Embarque nesse cordão
Pra ser feliz de novo
Vem como pode no meio da multidão
Não, não liga não!
Que a minha festa é sem pudor e sem pena
Volta a emoção
Pouco me importam o brilho e a renda
Vem pode chegar
Que a rua é nossa mas é por direito
Vem vadiar por opção
Derrubar esse portão
Resgatar nosso respeito
O morro desnudo e sem vaidade
Sambando na cara da sociedade
Levanta o tapete e sacode a poeira
Pois ninguém vai calar a Estação Primeira
Se faltar fantasia alegria há de sobrar
Bate na lata pro povo sambar
Dinero O No Dinero, Yo Juego
Soy Mangueira, mi señor
No me malinterpretes
El pecado no es jugar al carnaval
Ha llegado el momento de cambiar
Levanta la bandera de la samba
La luz llega a la conciencia
Que ilumina la resistencia de estas personas bamba
Pregúntale a tus antepasados
De los antiguos carnavales, nuestra raza habitual
Una vez marginado, utilicé satén barato
Desfilar en la Mangueira
Mi escuela de vida es un bar
Con tenedor y plato hago mi pandereta
Firme en la palma de tu mano, cantando laialaiá
Soy un maestro de clase en el arte de la improvisación
Somos la voz del pueblo
Embárcate en ese cordón
Para ser feliz de nuevo
Ven como puedas en la multitud
¡No, no lo sabes!
Que mi fiesta es vergonzosa y sin piedad
Devuelve la emoción
No me importa el brillo y el encaje
Vamos, puedes venir
Que la calle es nuestra, pero es por derecho
Ven merodeando por elección
Derriba esa puerta
Redimir nuestro respeto
La colina desnuda sin vanidad
Sambando frente a la sociedad
Levante la alfombra y agite el polvo
Porque nadie va a callar Station First
Si no hay fantasía, la alegría quedará
Golpea la lata para la gente sambar
Escrita por: Alemão Do Cavaco / Gabriel Machado / Gabriel Martins / Igor Leal / Junior Fionda / Lequinho / WAGNER SANTOS