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Puertas Cerradas

Conflito

Portas Fechadas

Não há força para controlar
O peso da história
Nem recurso para calcular
A rota de fuga

Acertaram nosso calcanhar
Na linha de chegada
E um público sedento de fúria
Comemora a vingança saciada

Só mais uma prova de estupidez
Pra desistir de vez
Mais um episódio de desilusão
Pra se perder a razão
Mais uma piada de mau gosto
Pra se esquecer de mais um rosto
Mais um dilema para discutir
Diante de portas fechadas

Protegido pela sombra
De outra vitória
Adormeço, entorpecido
No berço da escória

Mais uma estrada para caminhar
Bem mais solitária
Não sou mais manchete popular
Nem alvo de mais uma flecha

Só mais uma prova de estupidez
Pra desistir de vez
Mais um episódio de desilusão
Pra se perder a razão
Mais uma piada de mau gosto
Pra se esquecer de mais um rosto
Mais um dilema para discutir
Diante de portas fechadas

Puertas Cerradas

No hay fuerza para controlar
El peso de la historia
Ni recurso para calcular
La ruta de escape

Nos golpearon en el talón
En la línea de meta
Y un público sediento de furia
Celebra la venganza saciada

Solo otra prueba de estupidez
Para rendirse de una vez
Otro episodio de desilusión
Para perder la razón
Otro chiste de mal gusto
Para olvidar otro rostro
Otro dilema para discutir
Frente a puertas cerradas

Protegido por la sombra
De otra victoria
Me duermo, entorpecido
En la cuna de la escoria

Otro camino por recorrer
Mucho más solitario
Ya no soy noticia popular
Ni blanco de otra flecha

Solo otra prueba de estupidez
Para rendirse de una vez
Otro episodio de desilusión
Para perder la razón
Otro chiste de mal gusto
Para olvidar otro rostro
Otro dilema para discutir
Frente a puertas cerradas

Escrita por: Adriano Padilha