Óleo
A estrada é longa pra um último trago
Não obstante, eu sigo acordado
Pra qualquer lado testar minha sorte ou o que for
Precisando de algo que faça o sangue correr
O paraíso é distante e o diabo saiu pra beber
Uns poucos trocados pra ir mais além
Pois esse lugar nunca me fez bem
Queimando mais óleo por metro rodado
Gastando mais tempo do que me foi dado
Em milhas, apostas e trilhas que nem contam mais
Lembre de mim numa carta que venha a escrever
Na derradeira coruja antes do amanhecer
Te sobram dois dedos de whisky também
E esse lugar nunca me fez bem
Agora cheguei na idade que eu tinha
Enganando riscos na minha obra-prima
Com cicatrizes de nome, endereço e valor
Precisando de algo que faça o sangue correr
O paraíso é distante e o diabo saiu pra beber
Uma dose de exílio às vezes convém
Pois esse lugar nunca me fez bem
Óleo
El camino es largo para un último trago
Sin embargo, sigo despierto
Para probar suerte en cualquier dirección o lo que sea
Necesitando algo que haga correr la sangre
El paraíso está lejos y el diablo salió a beber
Unos pocos pesos para ir más allá
Porque este lugar nunca me hizo bien
Quemando más aceite por kilómetro recorrido
Pasando más tiempo del que me fue dado
En millas, apuestas y senderos que ya no importan
Recuérdame en una carta que vayas a escribir
En la última lechuza antes del amanecer
Te quedan dos dedos de whisky también
Y este lugar nunca me hizo bien
Ahora he llegado a la edad que tenía
Engañando riesgos en mi obra maestra
Con cicatrices de nombre, dirección y valor
Necesitando algo que haga correr la sangre
El paraíso está lejos y el diablo salió a beber
A veces una dosis de exilio es conveniente
Porque este lugar nunca me hizo bien
Escrita por: Marceleza Bottleneck: Guitarra / Jeferson Gaucho: Bateria / Paulo Krüger: Baixo / Paulo Coruja: Vocal & Gaita / Produção: Edu Gomes