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Balada torpe

D.A.M.A

Balada do Desajeitado

Eu não sei o que é que te hei de dar
Nem te sei inventar frases bonitas
Mas aprendi uma ontem, só que já me esqueci
Então, olha, só te quero a ti!

Sei de alguém, por demais envergonhado
Que por ser desajeitado, nunca foi capaz de falar
Só que hoje, vê o tempo que perdeu
Sabes que esse alguém sou eu e agora vou te contar

Sabes lá o que é que eu tenho passado
Estou sempre a fazer-te sinais, tu não me tens ligado
E aqui estou eu a ver o tempo passar
A ver se chega o tempo, o tempo de te falar

Eu não sei o que é que te hei de dar
Nem te sei inventar frases bonitas
Mas aprendi uma ontem, só que já me esqueci
Então, olha, só te quero a ti

Podes crer, que à noite o sono é ligeiro
Fico à espera o dia inteiro, para poder desabafar
Mas como sempre, chega a hora da verdade
E falta-me à vontade, acabo por me calar

Falta-me o jeito, ponho-me a escrever e rasgo
Cada vez a tremer mais e às vezes até me engasgo
Nada a fazer, e é por isso que eu te conto
Que é tarde para não dizer
Digo como sei e pronto

Eu não sei o que é que te hei de dar
Nem te sei inventar frases bonitas
Mas aprendi uma ontem, só que já me esqueci
Então, olha, só te quero a ti

Eu não sei o que é que te hei de dar
Nem te sei inventar frases bonitas
Mas aprendi uma ontem, só que já me esqueci
Então, olha, só te quero a ti

Balada torpe

No sé qué te daré
Ni siquiera puedo inventar frases bonitas
Pero aprendí uno ayer, pero olvidé
Así que, mira, todo lo que quiero es a ti!

Conozco a alguien, demasiado avergonzado
Que porque es torpe, nunca ha sido capaz de hablar
Sólo hoy, mira el tiempo que has perdido
Sabes que alguien soy yo y ahora te voy a decir

No sabes por lo que he pasado
Te sigo señalando, no me has estado llamando
Y aquí estoy viendo pasar el tiempo
A ver si llega el momento, el momento de hablar contigo

No sé qué te daré
Ni siquiera puedo inventar frases bonitas
Pero aprendí uno ayer, pero olvidé
Así que, mira, solo te quiero

Puedes apostar que dormir es ligero por la noche
He estado esperando todo el día para poder sacarlo de mi pecho
Pero como siempre, llega el momento de la verdad
Y no me siento cómodo, termino callando

Me falta el camino, escribo y desgarro
Cada vez que me agito más y a veces incluso me ahogo
No hay nada que hacer, que es por lo que te digo
Que es demasiado tarde para no decir
Te diré cómo lo sé y eso es todo

No sé qué te daré
Ni siquiera puedo inventar frases bonitas
Pero aprendí uno ayer, pero olvidé
Así que, mira, solo te quiero

No sé qué te daré
Ni siquiera puedo inventar frases bonitas
Pero aprendí uno ayer, pero olvidé
Así que, mira, solo te quiero

Escrita por: Sebastião Antunes