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Día de visita (part. Moacyr Franco)

Daniel

Dia de Visita (part. Moacyr Franco)

Esta é a história de uma cidade muito pequena
Esta é a história de uma cadeia muito pequena
Esta é a história de uma pena muito longa
Esta é a história de um amor muito grande
Esta, é a minha história

Minha vida nesta cela
É olhar pela janela, e esperar
No domingo lá vem ela
Caminhando sempre bela, me consolar

Traz notícias da cidade
Onde explica essa verdade, eu lhe perdi
Foi um crime sem motivo
Dois ou três aperitivo, e eu tô aqui

Tinha tudo que sonhava
A morena se guardava, só para mim
Tinha belos companheiros
Com defeitos pra terceiros, mas não pra mim

Todo sábado, cerveja
Peixe frito na bandeja, e aipim
Depois banho e barba feita
A gravata a mãe ajeita, e ela enfim

Aqueles olhos verdes
Me trouxeram pra cá
Mas alguma esperança
Vai me libertar

Na carteira de um qualquer
Eu vi a foto da mulher, minha paixão
Tinha data bem recente
Falava de um beijo ardente, perdi a razão

De repente uma cegueira
Com o ódio na peixeira, eu ataquei
Ninguém mais me segurava
O ciúme comandava, e eu matei

De repente escuto um grito
Meu amor de olhar aflito, na multidão
Foi caindo de joelhos
Me gritou de olhos vermelhos, é meu irmão

Minha vida nesta cela
É olhar pela janela, e esperar
A visita da esperança
Que nasceu numa criança, me perdoar

Aqueles olhos verdes
Me trouxeram pra cá
Mas aquela criança
Vai me libertar

Aqueles olhos verdes
Me trouxeram pra cá
Mas aquela criança
Vai me libertar

Aqueles olhos verdes
Me trouxeram pra cá
Mas aquela criança
Vai me libertar

Día de visita (part. Moacyr Franco)

Esta es la historia de un pueblo muy pequeño
Esta es la historia de una cadena muy pequeña
Esta es la historia de una frase muy larga
Esta es la historia de un gran amor
esta es mi historia

Mi vida en esta celda
Está mirando por la ventana y esperando
El domingo ella viene
Caminando siempre hermoso, consuélame

Trae noticias de la ciudad
¿Dónde explicas esta verdad? La perdí
Fue un crimen sin motivo
Dos o tres aperitivos y aquí estoy

Tuve todo lo que soñé
La morena se mantuvo, solo para mi
Tuve hermosas compañeras
Con defectos para los demás, pero para mí no

Todos los sábados, cerveza
Pescado frito en bandeja y yuca
Después de la ducha y el afeitado
La madre se arregla la corbata y finalmente

Esos ojos verdes
me trajeron aqui
Pero algo de esperanza
Me liberará

en la billetera de alguien
Vi la foto de la mujer, mi amor platónico
Tenía una fecha muy reciente
Estaba hablando de un beso ardiente, perdí la razón

De repente ceguera
Con odio en la pescadería, ataqué
Ya nadie me abrazó
Los celos gobernaron y yo maté

De repente escucho un grito
Mi amor con la mirada angustiada, entre la multitud
Cayó de rodillas
Me gritó con los ojos rojos, es mi hermano

Mi vida en esta celda
Está mirando por la ventana y esperando
La visita de la esperanza
Quien nació en un niño, perdóname

Esos ojos verdes
me trajeron aqui
pero ese niño
Me liberará

Esos ojos verdes
me trajeron aqui
pero ese niño
Me liberará

Esos ojos verdes
me trajeron aqui
pero ese niño
Me liberará

Escrita por: Moacyr Franco