Dia de Visita (part. Cezar e Paulinho)
Minha vida nessa cela
É olhar pela janela, e esperar
No domingo lá vem ela
Caminhando sempre bela, me consolar
Traz notícias da cidade
Onde explica essa verdade, eu lhe perdi
Foi um crime sem motivo
Dois ou três aperitivos, eu tô aqui
Aqueles olhos verdes
Me trouxeram pra cá
Mas alguma esperança
Vai me libertar
Tinha tudo que sonhava
A morena se guardava, só para mim
Tinha belos companheiros
Com defeitos pra terceiros, mas não pra mim
Todo sábado, cerveja
Peixe frito na bandeja, e aipim
Depois banho e barba feita
A gravata a mãe ajeita, e ela enfim
Aqueles olhos verdes
Me trouxeram pra cá
Mas alguma esperança
Vai me libertar
Na carteira de um qualquer
Eu vi a foto da mulher, minha paixão
Tinha data bem recente
Falava de um beijo ardente, perdi a razão
De repente uma cegueira
Com o ódio na peixeira, eu ataquei
Ninguém mais me segurava
O ciúme comandava, e eu matei
Aqueles olhos verdes
Me trouxeram pra cá
Mas alguma esperança
Vai me libertar
De repente escuto um grito
Meu amor de olhar aflito, na multidão
Foi caindo de joelhos
Me gritou de olhos vermelhos, é meu irmão
Minha vida nessa cela
É olhar pela janela, e esperar
A visita da esperança
Que nasceu numa criança, me perdoar
Aqueles olhos verdes
Me trouxeram pra cá
Mas aquela criança
Vai me libertar
Aqueles olhos verdes
Me trouxeram pra cá
Mas aquela criança
Vai me libertar
Día de Visita (part. Cezar e Paulinho)
Mi vida en esta celda
Está mirando por la ventana y esperando
El domingo ella viene
Caminando siempre hermoso, consuélame
Trae noticias de la ciudad
¿Dónde explicas esta verdad? La perdí
Fue un crimen sin motivo
Dos o tres aperitivos, ya estoy aquí
Esos ojos verdes
me trajeron aqui
Pero algo de esperanza
Me liberará
Tuve todo lo que soñé
La morena se mantuvo, solo para mi
Tuve hermosas compañeras
Con defectos para los demás, pero para mí no
Todos los sábados, cerveza
Pescado frito en bandeja y yuca
Después de la ducha y el afeitado
La madre se arregla la corbata y finalmente
Esos ojos verdes
me trajeron aqui
Pero algo de esperanza
Me liberará
en la billetera de alguien
Vi la foto de la mujer, mi amor platónico
fue muy reciente
Hablé de un beso ardiente, perdí la razón
De repente ceguera
Con odio en la pescadería, ataqué
Ya nadie me abrazó
Los celos gobernaron y yo maté
Esos ojos verdes
me trajeron aqui
Pero algo de esperanza
Me liberará
De repente escucho un grito
Mi amor con la mirada angustiada, entre la multitud
Cayó de rodillas
Me gritó con los ojos rojos, es mi hermano
Mi vida en esta celda
Está mirando por la ventana y esperando
La visita de la esperanza
Quien nació en un niño, perdóname
Esos ojos verdes
me trajeron aqui
pero ese niño
Me liberará
Esos ojos verdes
me trajeron aqui
pero ese niño
Me liberará
Escrita por: Moacyr Franco