Diário de Um Bêbado No Huga-buga
Mesmo que me digam neste mundo estou perdido.
Eu não terei forças pra mostrar como me sinto
Vejo que as coisas estão jogadas no quintal.
E eu no meio delas sobre um sol de trinta graus.
Veja que a vizinha estende a roupa.
E eu só imagino, ela beijando a minha boca.
Quando ela termina, que eu começo a me empolgar.
Lá vem a chuva; vou ter que viajar noutro lugar.
Mas a partir de amanhã, você vai ver.
Vai ser bem diferente, eu vou provar pra você.
Eu vou parar de fumar, vou parar de beber.
Não vou mais usar drogas... eu vou morrer.
Mesmo que as plantas cresçam aqui no seu quintal.
Só vão estar prontas pra consumo no natal.
E até lá! eu vou ser obrigado a beber.
E pra beber tem que trabalhar.
Você ta achando estranho por quê?
Não que eu queira mudar!
Mas depois de amanhã, você vai ver.
Vai ser bem diferente, eu vou provar pra você.
Eu vou parar de fumar, vou parar de beber.
Não vou mais usar drogas... quando eu morrer!
Diario de un Borracho en el Huga-buga
Aunque me digan que en este mundo estoy perdido
No tendré fuerzas para mostrar cómo me siento
Veo que las cosas están tiradas en el patio
Y yo en medio de ellas bajo un sol de treinta grados
Mira cómo la vecina tiende la ropa
Y yo solo imagino, ella besando mi boca
Cuando ella termina, es cuando empiezo a emocionarme
Ahí viene la lluvia; tendré que viajar a otro lugar
Pero a partir de mañana, verás
Será muy diferente, lo demostraré
Dejaré de fumar, dejaré de beber
No usaré más drogas... moriré
Aunque las plantas crezcan aquí en tu patio
Solo estarán listas para consumir en Navidad
Y hasta entonces, estaré obligado a beber
Y para beber hay que trabajar
¿Te parece extraño, verdad?
¡No es que quiera cambiar!
Pero después de mañana, verás
Será muy diferente, lo demostraré
Dejaré de fumar, dejaré de beber
No usaré más drogas... cuando muera!