Dissolvendo
Deixa lá o inquieto e vamos levar seus neurônios pra passear
Na sala de estar, não encontrará o amor
Atrás do cobertor ou quem sabe no interior do meu umbigo, minha paz se internou
Doutor, eu não minto, eu não minto. Traz qualquer antídoto
E no fim do dia
Eu me sinto uma aspirina jogada no mar
Nada vai mudar
Não vou lutar
Vou borbulhar
E me deixar dissolver
Colecionando vazios
Num pote invisível ate transbordar
Pendurar pisca piscas nas nuvens em cima
Do seu guarda sol
Pra nunca se por
E nunca se por
Andando entre loucos
Com os olhos do avesso
Eu não penso
Eu não penso mais
Do lado de dentro
Hoje não quero voltar pra casa
Não vou voltar
E no fim do dia
Me sentindo aspirina jogada no mar
Nada vai mudar
Não vou lutar
Vou borbulhar
E me deixar dissolver
Disolviendo
Deja de lado la inquietud y llevemos tus neuronas a pasear
En la sala de estar, no encontrarás el amor
Detrás de la manta o tal vez en el interior de mi ombligo, mi paz se internó
Doctor, no miento, no miento. Trae cualquier antídoto
Y al final del día
Me siento como una aspirina arrojada al mar
Nada va a cambiar
No voy a luchar
Voy a burbujear
Y dejarme disolver
Coleccionando vacíos
En un frasco invisible hasta desbordar
Colgar luces parpadeantes en las nubes arriba
De tu sombrilla
Para nunca ponerse
Y nunca ponerse
Caminando entre locos
Con los ojos al revés
No pienso
No pienso más
Del lado de adentro
Hoy no quiero volver a casa
No voy a volver
Y al final del día
Sintiéndome como aspirina arrojada al mar
Nada va a cambiar
No voy a luchar
Voy a burbujear
Y dejarme disolver
Escrita por: Deborah F.