Terra do Nunca
Quando eu olho para o infinito
Sei, não preciso mais achar o meu caminho
Aqui as pedras são minhas paredes
E cachoeiras matam minha sede
E se eu quero parar para pensar
Não tenho medo de ninguém me contestar
Aqui minha cabeça eu posso alimentar
E no meu sangue corre o mel que traz
O que permite que eu não olhe para trás
E na cabeça fluem oceanos
De pensamentos do ácido urbano
E se eu quero parar para pensar
Não tenho medo de ninguém me contestar
Aqui minha cabeça eu posso alimentar
Já não me importam mais
Seus valores morais
Tudo o que mudou aí
Já não sinto mais
A falta que isso faz
Nem quero sentir
Eu não tenho mais medo
De viver no sossego
Sem hora pra sair
E quando o corpo acorda
E há um pássaro na porta
Eu sei que sou daqui
Tierra de Nunca Jamás
Cuando miro hacia el infinito
Sé que ya no necesito encontrar mi camino
Aquí las piedras son mis paredes
Y las cascadas sacian mi sed
Y si quiero detenerme a pensar
No tengo miedo de que nadie me contradiga
Aquí puedo alimentar mi mente
Y en mi sangre corre la miel que trae
Lo que me permite no mirar atrás
Y en mi mente fluyen océanos
De pensamientos del ácido urbano
Y si quiero detenerme a pensar
No tengo miedo de que nadie me contradiga
Aquí puedo alimentar mi mente
Ya no me importan más
Tus valores morales
Todo eso cambió allá
Ya no siento más
La falta que eso hace
Ni quiero sentir
Ya no tengo miedo
De vivir en paz
Sin horarios para salir
Y cuando el cuerpo despierta
Y hay un pájaro en la puerta
Sé que pertenezco aquí
Escrita por: EDUARDO SILVA / Luhatus Curcelli Ebner / Saulo Martins