Aquela Que Pertence a Julho
Trago na memória o preço do martírio
Faz-se viva nas paginas de minha história .
As marcas no chão de pés e rodas apagam o caminho
Traçado pelo sabor do remorso.
Troque-me pela prata de juno
Medique seus punhos prontos a me apunhalar
Abrace as areias do tempo e tente brindar os
Poucos goles de que lhe restam de sua vida.
O olhar da inocente não mais acordará
Seus braços não mais acolherão minha vertigem
Quem dera seu abraço fosse meu inferno de novo.
O sol brilhará recolhendo as migalhas em mim,em nossa história
Vem beijar minha memória peça pra que eu fique só mais uma vez
Perfumei ovelhas pra que cheirassem ao lobo-mal
Vivo meus dias recolhendo os cacos de nosso universo
Mesmo sendo você um monte de ossos numa caixa
Onde buscarei paixão pra conceber novas idéias?
De que inferno trarei palavras com algum calor ?
Aquella Que Pertenece a Julio
Tengo en la memoria el precio del martirio
Se hace presente en las páginas de mi historia.
Las marcas en el suelo de pies y ruedas borran el camino
Trasado por el sabor del remordimiento.
Cámbiame por la plata de junio
Medica tus puños listos para apuñalarme
Abraza las arenas del tiempo e intenta brindar los
Pocos sorbos que te quedan de tu vida.
La mirada de la inocente ya no despertará
Tus brazos ya no acogerán mi vértigo
Ojalá tu abrazo fuera mi infierno de nuevo.
El sol brillará recogiendo las migajas en mí, en nuestra historia
Ven a besar mi memoria, pide que me quede solo una vez más.
Perfumé ovejas para que olieran al lobo feroz
Vivo mis días recogiendo los pedazos de nuestro universo
Aunque seas un montón de huesos en una caja
¿Dónde buscaré pasión para concebir nuevas ideas?
¿De qué infierno traeré palabras con algo de calor?
Escrita por: Bob Bernardo