Eu Não Sei Nadar
Eu não sou daqui, estou de passagem
Eu moro na serra do Iporanga
Vou viver longe de quem eu amo
Às vezes choro que até dá dó
De onde eu moro pra ver meu bem
Tem um riacho pra atravessar
Se chove muito não posso ir
O rio dá enchente, eu não sei nadar
Eu não sei nadar
Eu não sei nadar
A chuva choveu e o rio encheu
Eu não sei nadar
Eu não sei nadar
Eu não sei nadar
A chuva choveu e o rio encheu
Eu não sei nadar
Quando é domingo levanto cedo
E já vou calçando sapato e meia
Passo brilhantina no meu cabelo
E água de cheiro no pé da orelha
Saio na porta desconfiado
Peço a São Pedro pra me ajudar
Segurando a chuva até na segunda
Pro rio não encher, pois não sei nadar
Eu não sei nadar
Eu não sei nadar
A chuva choveu e o rio encheu
Eu não sei nadar
Eu não sei nadar
Eu não sei nadar
A chuva choveu e o rio encheu
Eu não sei nadar
Yo no sé nadar
No soy de aquí, solo de paso
Vivo en la sierra de Iporanga
Voy a vivir lejos de quien amo
A veces lloro tanto que da lástima
Desde donde vivo hasta ver a mi amor
Hay un arroyo que cruzar
Si llueve mucho no puedo ir
El río se desborda, yo no sé nadar
Yo no sé nadar
Yo no sé nadar
La lluvia cayó y el río se llenó
Yo no sé nadar
Yo no sé nadar
Yo no sé nadar
La lluvia cayó y el río se llenó
Yo no sé nadar
Cuando es domingo me levanto temprano
Y ya me pongo los zapatos y medias
Me pongo brillantina en el cabello
Y agua de colonia detrás de la oreja
Salgo por la puerta desconfiado
Le pido a San Pedro que me ayude
Aguantando la lluvia hasta el lunes
Para que el río no se desborde, pues no sé nadar
Yo no sé nadar
Yo no sé nadar
La lluvia cayó y el río se llenó
Yo no sé nadar
Yo no sé nadar
Yo no sé nadar
La lluvia cayó y el río se llenó
Yo no sé nadar
Escrita por: Reginaldo Queiroz