Havia um tanque em Jerusalém
Betesda era assim chamado
Um anjo descia do céu
E o tanque era abençoado
Uma multidão lá estava
Os enfermos a esperar
Que o anjo agitasse as águas
Para saúde ali entrar
Pois o primeiro que entrasse
Quando o tanque era abençoado
De qualquer enfermidade
Saia dali curado

Havia um paralítico
Em sua cama deitado
Sendo assim o pobre enfermo
Nunca pode ser curado
Pois quando o anjo descia
E as águas agitava
Ia outro em sua frente
No tanque primeiro entrava
E Jesus se aproximando
Vendo o pobre coitado
Perguntou ao paralítico
Queres ficar curado?

Em lágrimas, disse o enfermo
Não tenho esperanças, Senhor
Não há ninguém que me tire
Deste meu leito de dor
Jesus estendendo Sua mão
Ao entrevado ordenou
Toma tua cama e anda
E o homem se levantou
Havia trinta e oito anos
Que ele estava acamado
Mas Jesus lhe deu saúde
E Deus foi glorificado

Composição: Maristela Carvalho