395px

Botella de Aguardiente

Douglas e Vinicius

Garrafa de Pinga

Porque, toda moda xonada
Tem que ser sofrida
Porque, será quem escreve
Conhece minha vida

Tô sem rumo jogado na rua
Eu perdi dez quilos em uma semana
Desde a última vez que vagou seu lugar na minha cama
Porque, me pediu um tempo falou dá rotina
Se eu, de tanto te olhar já queimei minha retina
E agora só sinto seu cheiro
Sem você por perto perdi o meu tato
E ultimamente não me responsabilizo por meus atos

Eu já fiz simpatia, eu já fiz mandinga
Mas só consegui te esquecer no fundo da garrafa de pinga
Êta mulher bandida
E no outro dia a ressaca moral
Pra dor de cabeça desce um sorrisal
Pra espantar recaída
Prefiro beber pra não te ligar
E ter que te dizer que eu amo você

Botella de Aguardiente

Porque, toda moda enamorada
Debe ser sufrida
Porque, quien escribe
Conoce mi vida

Estoy perdido tirado en la calle
Perdí diez kilos en una semana
Desde la última vez que vagaste por mi cama
Porque, pediste tiempo, dijiste que era rutina
Si, al mirarte tanto, ya quemé mi retina
Y ahora solo siento tu olor
Sin ti cerca, perdí mi tacto
Y últimamente no me hago responsable de mis actos

Ya hice simpatía, ya hice magia negra
Pero solo logré olvidarte en el fondo de la botella de aguardiente
Oh mujer malvada
Y al día siguiente, la resaca moral
Para el dolor de cabeza, tomo un analgésico
Para espantar la recaída
Prefiero beber para no llamarte
Y tener que decirte que te amo

Escrita por: Douglas Sanfa