Por um momento quis alento
Minha alma quis o vento

Nesse dia de calor sem fim

Foi terremoto, maremoto, tempestade na cidade
Rebuliços com sumiços em cinzas

Não há tintas pra colorir vidas
Nem brisas suaves

Nem as aves quiseram cantar
Para me acordar

Mas eu olho pra cima
Eu olho pra cima
E pinga em minha retina

Óleo de vida
Pra que eu olhe pra cima
E sempre para cima
Eu creio que o meu socorro virá de lá
De lá

Eu creio que o meu socorro virá do Pai

Composição: Éder Duarte