Eu hein, Rosa
Te manca, segura essa banca de escrupulosa
Eu hein, Rosa
O meu jogo é na retranca, a área é muito perigosa

Você parece que nem lembra mais de tempos atrás
A tua figura era vergonhosa
E eu me dividi querendo reconstituir a quem, hoje, me vira o rosto assim
Mas eu nem me abalo
Você vai cair do cavalo
Quando precisar de mim

Eu hein, Rosa
Vem mansa porque a contradança é mais audaciosa
Eu hein, Rosa
Apelar pra ignorância é uma coisa indecorosa

Eu acho que estou é forçando demais as cordas vocais
Você não merece um dedo de prosa
E pra resumir, faço questão de conferir se se quebra ou não um vaso ruim
Saia no pinote
Senão vai ser de camarote
Que eu vou assistir teu fim

Eu hein, Rosa
Te manca, segura essa banca de escrupulosa
Eu hein, Rosa
O meu jogo é na retranca, a área é muito perigosa

Eu hein, Rosa
Vem, vem mansa porque a contradança é bem mais audaciosa
Eu hein, Rosa
Apelar pra ignorância é uma coisa indecorosa

Composição: João Nogueira / Paulo César Pinheiro