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Negro Negro (parte Flavius Renegado)

Elza Soares

Negão Negra (part. Flávio Renegado)

Nunca foi fácil
E nunca será
Para o povo preto
Do preconceito se libertar

Sempre foi luta
Sempre foi porrada
Contra o racismo estrutural
Barra pesada

Negão, negão, negão, negão
Negão, negão, negão, negão
(Negra, negra, negra, negra, negra)

Negão, negão, negão, negão
Negão, negão, negão, negão
(Negra, negra, negra, negra, negra)

Fala pro homem cordial e a sua falha engrenagem
Meu corpo é livre, com amor, cor e coragem
Pra cada um que cai, choramos rios e mares
Mas nunca calarão as nossas vozes milenares
Sem gênero ou preceito, humanos em nova fase
Wakanda é o meu mundo, Palmares setor a base
Quem topa esse rolê, dá asas a liberdades
No feat filho do rei e a deusa Elza Soares

Todos os dias, me levanto
Olho no espelho, sempre me encanto
Com o meu cabelo e a cor da pele dos ancestrais

Todas as noites, no quarto escuro
Peço a Deus e aos orixás
Que a escravidão não volte nunca, nunca, nunca mais

Negão, negão, negão, negão
Negão, negão, negão, negão
(Negra, negra, negra, negra, negra)

Negão, negão, negão, negão
Negão, negão, negão, negão
(Negra, negra, negra, negra, negra)

Negão, negão, negão, negão
Negão, negão, negão, negão
(Negra, negra, negra, negra, negra)

Negão (negra)
Negão (negra)
Negão (negra)
Negão (negra)
Negão (negra, negra, negra)

(Aham) é, vai
(Negra, negra, negra, negra, negra, negra, negra, negra)
Negão, negão, negão, negão
Negão, negão, negão, negão

Negro Negro (parte Flavius Renegado)

Nunca ha sido fácil
Y nunca lo será
Para los negros
Del prejuicio a liberarte

Siempre ha sido una pelea
Siempre ha sido golpeada
Contra el racismo estructural
Barra pesada

Negro, negro, negro, negro, negro
Negro, negro, negro, negro, negro
(Negro, Negro, Negro, Negro, Negro)

Negro, negro, negro, negro, negro
Negro, negro, negro, negro, negro
(Negro, Negro, Negro, Negro, Negro)

Habla con el hombre cordial y su fallo de marcha
Mi cuerpo es libre, con amor, color y coraje
Por cada uno que cae, lloramos ríos y mares
Pero nunca silenciarán nuestras voces milenarias
Sin género o precepto, los humanos en una nueva fase
Wakanda es mi mundo, sector Palmares a base
¿Quién quiere esta tortuga, da alas a las libertades?
En hazaña hijo del rey y la diosa Elza Soares

Cada día, me levanto
Me miro en el espejo, siempre amo
Con mi pelo y el color de la piel de los antepasados

Todas las noches en la habitación oscura
Rezo a Dios y a los orixás
Que la esclavitud nunca vuelva, nunca, nunca más

Negro, negro, negro, negro, negro
Negro, negro, negro, negro, negro
(Negro, Negro, Negro, Negro, Negro)

Negro, negro, negro, negro, negro
Negro, negro, negro, negro, negro
(Negro, Negro, Negro, Negro, Negro)

Negro, negro, negro, negro, negro
Negro, negro, negro, negro, negro
(Negro, Negro, Negro, Negro, Negro)

Negro (Negro)
Negro (Negro)
Negro (Negro)
Negro (Negro)
Negro (Negro, Negro, Negro)

(Aham) Sí, ve
(Negro, Negro, Negro, Negro, Negro, Negro, Negro, Negro)
Negro, negro, negro, negro, negro
Negro, negro, negro, negro, negro

Escrita por: Gabriel Moura / Flávio Renegado