À meia noite ao luar
Vai pelas ruas a cantar
O boémio sonhador
À meia noite ao luar
Vai pelas ruas a cantar
O boémio sonhador

E a recatada donzela
De mansinho abre a janela
À doce canção de amor

Ai como é belo
À luz da Lua
Ouvir-se um fado em plena rua
Sou cantador
Apaixonado
Trinando as cordas a cantar o fado

Dão as doze badaladas
E ao ouvir-se as guitarradas
Surge o luar que é de prata
E a recatada donzela
De mansinho abre a janela
Vem ouvir a serenata

De Coimbra, fica um rio, uma saudade
Cavaleiros andantes, dulcineias
De Coimbra, fica a breve eternidade
Do Mondego a correr em nossas veias

De Coimbra, fica o sonho e fica a graça
Antero de revolta e capa à solta
De Coimbra, fica um tempo que não passa
Neste passar de um tempo que não volta

Composição: