Lajedo
Lajedo branquim, branquim
Cor de crua macaxeira
Flor de laranjeira
Sol que beira o mar sem fim
Gosto de roçar-lhe a nuca
Gosto de fundir-lhe a cuca
De dizer tudo que sei
De lua amarela
De vento e janela
Da noite que vem
Aos seus ouvidos nada fere a carne do meu canto
E não há pranto pra regar aquilo que não seja flor
Na tela de feição lunar o escuro se veste de cor
Lajedo branquim, branquim
Cor de crua macaxeira
Flor de laranjeira
Sol que beira o mar sem fim
Gosto de seguir-lhe os passos
Que me levam ao descampado
Onde dormem seus sapatos
E passeiam seus vestidos
Onde não há tempo nem juízo
Aos seus ouvidos nada fere a carne do meu canto
E não há pranto pra regar aquilo que não seja flor
Na tela da feição lunar o escuro se veste de cor
Lajedo
Lajedo blanco, blanco
Color de cruda yuca
Flor de naranjo
Sol que bordea el mar sin fin
Me gusta acariciarle la nuca
Me gusta despejarle la mente
Decir todo lo que sé
De luna amarilla
De viento y ventana
De la noche que llega
A sus oídos nada hiere la carne de mi canto
Y no hay llanto para regar lo que no sea flor
En la pantalla de la faz lunar, la oscuridad se viste de color
Lajedo blanco, blanco
Color de cruda yuca
Flor de naranjo
Sol que bordea el mar sin fin
Me gusta seguir sus pasos
Que me llevan al campo abierto
Donde duermen sus zapatos
Y pasean sus vestidos
Donde no hay tiempo ni juicio
A sus oídos nada hiere la carne de mi canto
Y no hay llanto para regar lo que no sea flor
En la pantalla de la faz lunar, la oscuridad se viste de color
Escrita por: Evandro Camperom